sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

PORTELA: a poética do corpo

Particularmente neste ano completam-se três anos a qual passei pelas portas da sala de dança do Arthur Azevedo, e me deparei com uma nova consciência linguística das metamorfoses do corpo, um organismo vivo, plástico e de uma estética espiritual do qual não estava acostumado a ver: era a Dança–Teatro e a poética do “corpo” de Leônidas Portela.


Durante todo o período da oficina o meu corpo sofreu alterações diversas, pois era um corpo modelados pelas linhas do clássico e que de repente encontrou na mágica sala de dança a liberdade de voar.Foi necessário sentir além do modo de viver, pois ali estava a vida. Dentro da dança, assim Portela vivia e vive, ao final de toda oficina muitos foram... Ficaram poucos e amizades se construiriam e finalizamos com o espetáculo “Sobre a pele;a lua”, tudo totalmente diferente do que estava acostumado.... as pausas.. respirar... olhares cheios de emoção preenchiam as coxias do teatro com suas danças, uma dança dos órgãos externos e internos.Logo depois, veio Frida, Safira, e por de traz de tudo sempre havia o olhar do poeta,que utilizava o corpo quando a fala não mais servia para comunicar.



Hoje por qualquer lugar que eu passe sempre fica a referência do mestre, os ensinamentos e o lema ao qual por hora e oura martela a memória “ Nossa vida... nossa dança ... Obrigado Leônidas.

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